Texto interessante e reflexivo, gosto da sua coluna.
Corroborando com a explanação a respeito da linguagem.
Na literatura taoista, muito se fala, o tao que pode ser dito, não é o verdadeiro tao.
Pois toda linguagem explica-se com ela mesma. Imagens explicando imagens. Um dicionário, nada mais, é um aglomerado de palavras, explicando outras palavras. Um universo se justificando por si mesmo.
@Teo – Obrigado! Muito boa colocação também. Isto faz paralelo com que Lacan diz de que “não existe metalinguagem”. A dimensão da linguagem é uma só, não tem uma linguagem que explique outra.
Mais perto do final de sua obra, o Lacan teve uma grande aproximação com o taoismo e o pensamento chinês, embora “oficialmente” pouco falem disso…